QUARTA, 17/11/2021, 07:10

Polícia começa a ouvir funcionários que presenciaram início de incêndio responsável por destruir 56 ônibus na garagem da Grande Londrina

Delegado também está atrás de imagens de câmeras de segurança de comércios do entorno. Ele espera ainda pela realização de uma perícia no local onde as chamas começaram

A Polícia Civil já começou a investigar o incêndio de grandes proporções que destruiu 56 ônibus na garagem da Grande Londrina (TCGL) na última segunda-feira (15). O inquérito foi aberto pelo delegado do 5º Distrito Policial (DP), Jaime de Souza Filho, que, na tarde desta terça (16), começou a ouvir funcionários da empresa. Pelo menos cinco deles já prestaram depoimento. São trabalhadores que estavam na garagem da TCGL no momento em que as chamas tiveram início. A polícia apura se o incêndio foi ou não criminoso. O delegado também requisitou imagens de câmeras de segurança de comércios que ficam no entorno do local. Os circuitos, segundo ele, podem mostrar se houve alguma movimentação estranha do lado de fora da garagem antes do início do incêndio.

Souza aguarda, ainda, pela realização de uma perícia criminal na garagem. Por enquanto, o delegado disse que ainda não pode afirmar o que causou o incêndio.

A própria TCGL suspeita de incêndio criminoso. Tanto é que a empresa também pretende contratar uma perícia particular a ser realizada na garagem. Já os trabalhos por parte do Instituto de Criminalística devem começar a ser realizados apenas nos próximos dias. A perícia em locais de incêndio é especializada, e há apenas um profissional na cidade capaz de executá-la. O perito estaria em viagem e deve retornar para Londrina nesta quinta-feira (17), quando a análise pode ter início.

O delegado destacou ainda que se ficar comprovado que o incêndio foi criminoso, o responsável por iniciá-lo pode passar um bom tempo atrás das grades. A pena máxima para esse tipo de crime chega a 9 anos de prisão.
 

Por Guilherme Batista

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