A Sercomtel decidiu cancelar a licitação que previa a contratação de uma empresa de vigilância depois de o processo ser questionado pela Polícia Federal. A telefonia pretendia usar os vigilantes para coibir os furtos de cabos telefônicos em diversas regiões da cidade. A onda de crimes, que persiste há alguns anos, foi responsável por um prejuízo de um milhão e 300 mil reais em 2018, quando foram registradas 486 ocorrências do tipo. Até agora, neste ano, são 177 casos, com prejuízo estimado em quase meio milhão de reais à empresa municipal.  O gerente de Administração Geral da Sercomtel, Renato Moratto, explica que o patrulhamento que iria ser feito pelos vigilantes nos pontos mais visados pelos criminosos foi considerado ilegal pela PF.

Como não vai poder contar com o serviço terceirizado, segundo Moratto, a Sercomtel precisará recorrer novamente aos órgãos policiais, pedindo para haja mais patrulhamento e trabalhos de investigação envolvendo não só os que furtam, mas, principalmente, os responsáveis por receptar os cabos.