A Delegacia de Homicídios de Londrina iniciou nesta segunda-feira a investigação relacionada ao assassinato do policial militar Wagner Silva Prado, de 35 anos, morto em frente a uma padaria no jardim São Lourenço, na zona sul de Londrina, durante a noite do último sábado. Mas tudo indica que o início do processo de apuração vai ser comprometido, uma vez que o delegado de Homicídios, Ricardo Jorge, vai ficar de plantão na 10ª Subdivisão Policial de Londrina e voltar ao cargo de origem apenas na próxima semana, quando devem ser feitas as primeiras diligências do caso. Ele confirmou a situação pelo telefone, mas preferiu não gravar entrevista.

Neste primeiro momento, o principal objetivo da polícia passa pela identificação e localização dos responsáveis pelo assassinato. Dois homens encapuzados, que passaram pelo local do crime de moto, dispararam uma rajada de tiros contra o soldado e fugiram logo na sequência.

Tudo indica que os criminosos foram até o local já com a intenção de executar o policial.

Para o comandante da 4ª Companhia Independente da PM, major Nelson Villa, a resposta à ação criminosa precisaria ser dada o quanto antes.

O comandante da 4ª Cia, da qual o soldado fazia parte há seis anos, destaca, ainda, que o colega era conhecido na corporação por conta das ações sociais que, de acordo com o major, ele fazia questão de participar. No último Natal, por exemplo, o policial teria se fantasiado de Papai Noel durante uma festa na creche do conjunto Farid Libos, bairro carente da zona norte de Londrina.

O corpo do soldado foi sepultado nesta segunda-feira num cemitério privado da zona oeste da cidade, durante uma cerimônia reservada apenas para amigos e familiares. Ele tinha 35 anos de idade.