SEGUNDA, 27/11/2023, 17:52

Polícia investiga morte de jovem de 18 anos em Arapongas

Ela foi atingida por um tiro no peito dentro da própria casa. Namorado, preso logo após o registro do crime, diz que fez disparo acidental contra a jovem enquanto manuseava a arma do pai.

A Delegacia da Mulher de Arapongas, na região metropolitana de Londrina, abriu um inquérito para investigar a morte de uma jovem de 18 anos, identificada como Alanis Hazielly Corniani. Ela foi encontrada já sem vida pela Polícia Militar (PM) dentro da casa onde morava com a prima, na rua Azulão Verdadeiro, no jardim Universidade. A jovem foi morta com um tiro no peito. O disparo foi efetuado pelo namorado dela, que foi preso em flagrante no local do crime.

De acordo com a Polícia Militar (PM), ele teria pedido para a prima da namorada mentir às equipes acionadas para atender a ocorrência, e dizer que Alanis tinha sido baleada durante uma tentativa de assalto. A prima, no entanto, teria se recusado e apontado o rapaz, identificado como João Marcos Ribeiro, de 19 anos, como o responsável pelo tiro. Depois disso, ele confessou o crime, mas disse que o disparo foi acidental. O suposto acidente também foi confirmado pela prima da vítima, que disse à polícia que o jovem atirou contra Alanis durante uma brincadeira. As informações são do tenente Luciano Dmitruk, da Polícia Militar.

Em depoimento, o acusado disse que foi até a casa onde mora com os pais buscar a arma para evitar que o pai a usasse durante uma briga que ele estaria tendo com a mãe do jovem. Depos disso, o casal voltou para a casa de Alanis, onde ela foi baleada e morta. O suspeito disse que o disparo acidental aconteceu no momento em que ele tirava e colocava as munições na arma com o objetivo de "esfriá-la". Ele também negou em depoimento que já tivesse manuseado a arma antes, conforme destacou a delegada da Mulher de Arapongas, Camilla Dias.

Neste primeiro momento, o rapaz deve responder por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. A delegada garantiu, entretanto, que a as investigações estão apenas no início, e que elas poderão tomar outro rumo ao longo da coleta de provas.

Por Guilherme Batista

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