Depois de 11 dias da prisão de dois Guardas Municipais, suspeitos de assassinarem o jovem de 18 anos Matheus Evangelista, a Polícia Civil fez, na noite desta segunda-feira (23), a reconstituição do caso.

Com a ajuda da Polícia Militar (PM), a rua Aristides Vaz, na zona norte de Londrina, foi isolada. Participaram da ação advogados de defesa, os Guardas Municipais, Michael Garcia, suspeito de ter efetuado o disparo, Fernando Neves, que teria participação no crime, e Vitor Góes, que afirmou a polícia que ouviu Garcia e Neves assumindo a participação na morte do jovem.  Além deles, testemunhas, peritos do Instituto de Criminalística e o delegado de Homicídios, Ricardo Jorge acompanharam o processo.

No dia 11 de março, a GM foi chamada para atender uma ocorrência de perturbação do sossego. Segundo testemunhas, Garcia teria atirado no jovem. Ele nega e, segundo o advogado de defesa, admitiu que atirou para cima, mas que não sabe de onde veio o tiro que atingiu Evangelista.

Agora, o Instituto de Criminalística tem 10 dias para apresentar um laudo. A Delegacia de Homicídios tem 20 dias para encerrar o inquérito e entregar o caso ao Ministério Público.