Polícia registra mais de 200 casos de jazigos vendidos de forma irregular em Ibiporã
Antes a investigação era referente aos anos de 2018 e 2019 agora há denuncias de 2009 pra cá. Outros suspeitos podem ser presos.
A polícia está investigando novas denuncias de jazigos que foram vendidos irregularmente em Ibiporã.
A operação Necrópole, deflagrada pela Polícia Civil no início do mês decretou a prisão temporária de treze pessoas acusadas de participar do esquema, que teria como chefe, o coordenador da Divisão de Cemitérios de Ibiporã, servidor concursado da prefeitura há 20 anos, e que há dez estava na direção do cemitério municipal. De acordo com as investigações da Polícia Civil, os túmulos estavam sendo vendidos ilegalmente.
De acordo com o delegado Tiago Vicentini de Oliveira, são mais de 200 denuncias e a todo momento novas pessoas chegam à polícia para registrarem Boletim de Ocorrência.
Agora novos suspeitos podem ser presos.
Antes a investigação era referente aos anos de 2018 e 2019, novas denuncias apontam que a ação criminosa ocorria de 2009 pra cá.
O grupo, segundo a Polícia Civil, retirava os restos mortais dos jazigos e revendia os espaços para terceiros, sem autorização das famílias. O esquema cobrava pelos túmulos valores que variavam de R$ 2 mil a R$ 22 mil. Também foram presos coveiros e donos de funerárias, que também intermediavam as negociações para o repasse dos túmulos.