Dois etilômetros passivos estão disponíveis para a Segunda Companhia da Polícia Rodoviária do Paraná, que cuida das rodovias estaduais da região de Londrina. O equipamento tem formato de bastão e pode identificar a presença de álcool no hálito a dez centímetros de distância do rosto do motorista. Se o resultado for positivo, a Polícia Rodoviária aplica o etilômetro convencional, em que o condutor sopra em um bocal, e que vai aferir o grau de embriaguês e fornecer o laudo para autuação ou prisão. Nenhum motorista foi flagrado dirigindo sob efeito de álcool nas estradas estaduais da região de Londrina de sexta-feira até agora. O capitão Alessandro Wolsky avalia o resultado como positivo.

O equipamento também é considerado mais seguro em termos de contágio pelo coronavírus, pois não há contato entre o policial e o condutor.

Durante o feriado prolongado a Polícia Rodoviária Estadual registrou um aumento de 34% nas autuações e de 200% nos registros de excesso de velocidade com uso de radar. Isso porque desde o início do mês as equipes atuam de acordo com a nova norma do Contran que proíbe radares fixos ou móveis em locais de pouca visibilidade e sem a devida divulgação.

De acordo com a nova resolução, os radares devem ser instalados em local visível. Além disso, deve haver sinalização avisando que há fiscalização por excesso de velocidade. Também estão proibidos dispositivos sem registrador de imagens. De acordo com o Contran, os medidores de velocidade do tipo fixo não podem ser afixados em árvores, marquises, passarelas, postes de energia elétrica, ou qualquer outra obra de engenharia, de modo velado ou não ostensivo.