SEGUNDA, 04/11/2024, 07:00

Polícia Rodoviária Federal flagra, até outubro, mais excesso de peso do que em todo ano passado

Até 20 de outubro foram quase 9 mil toneladas de excesso de peso flagrados pela companhia

A Polícia Rodoviária Federal flagrou, até o último dia 20 de outubro, mais excesso de peso em veículos do que em todo o ano de 2023. Os dados foram divulgados em um balanço da corporação. Até agora foram 8,8 toneladas de excesso de peso, contra 6,9 do mesmo período do ano passado. Se considerarmos 2023 inteiro, o número também é maior: 8,7 toneladas. Somente na região de Londrina, o aumento é de mais de 76 mil quilos.

A agente Franciele Ursi lembra que a fiscalização é feita com base na nota fiscal do veículo, já que a região não tem balança para a pesagem dos caminhões.

Foram mais de 105 mil fiscalizações a veículos de carga, realizadas diariamente pela PRF, em fiscalizações especializadas e de rotina. As fiscalizações de veículos de carga, em 2024, correspondem a 48% do total de veículos fiscalizados pela PRF no estado. Este ano, foram realizadas 1.464 autuações por excesso de peso no Paraná, o que corresponde a quase 5 flagrantes por dia.

Os veículos flagrados com excesso de peso, além de serem autuados pela PRF com valores progressivos conforme o peso constatado, também ficam retidos para regularização. Ou seja, esses veículos só voltam a circular após a regularização do peso transportado.

A agente da PRF lembra que é necessária uma conscientização geral para evitar o excesso de peso.

Entre os últimos flagrantes, no último dia 21, a PRF abordou uma carreta com mais de 18 toneladas de excesso de peso circulando na BR-376, em Ponta Grossa (PR). O veículo de grande porte, que transportava sulfato de zinco, foi parado em uma fiscalização de rotina da PRF, com foco em infrações ao Código de Trânsito Brasileiro. A carreta saiu de Paranaguá, no litoral do estado, e seguiria até o município de São Pedro do Ivaí, em uma viagem de mais de 500 quilômetros, passando por serras e por trechos com alto fluxo de veículos. Além do excesso de peso bruto total, o veículo também estava mais de 12 toneladas acima de sua capacidade máxima de tração, o que diminui a agilidade do veículo ao circular em aclives e reduz sua capacidade de frenagem em declives.

Por Rafael Sanchez

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