O valor da cesta básica em março sofreu uma pequena queda de 0,09%, o que significa uma estabilidade no preço final ao consumidor. Segundo a pesquisa mensal realizada pelos alunos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) com a coordenação do professor e economista Marcos Rambalducci, o valor médio dos 13 ítens fechou em R$ 330,31 para a uma pessoa que mora sozinha. Já para a familia, o kit custou R$ 990,94. 

A pesquisa ainda é a melhor pedida na tentativa de economizar. Mas, em uma situação mais real, o economista destaca que é preciso avaliar se as compras em separados valem a pena. Se o consumidor tiver a sorte de fazer a compra do mês no supermercado mais barato, pode ter uma economia de até 13,1%.
Dos 13 ítens pesquisados, o feijão foi o que apresentou maior queda, -18,6% no valor. Seguido do tomate (-12,5%) e do arroz (-4,1%). A carne também está mais barata. Apesar da porcentagem de queda ser baixa, -1,6%, ela representa 40% no peso da cesta básica.

Se fizermos uma comparação entre o valor da cesta básica e o salario mínimo paranaense (R$ 1247,40), é possível concluir que a pessoa tem que trabalhar 58 horas, ou seja, 26,5% do mês para fazer a compra. Já com relação ao mínimo nacional, seriam 76 horas de trabalho, ou seja, 34,6% da jornada.