Marcelo Belinati já havia dito publicamente, algumas vezes, que não haveria subsídio, mas com o impasse pela falta de pagamento dos trabalhadores e a greve do mês passado, na sexta-feira, em entrevista durante entrega da revitalização da UBS do distrito de São Luiz, o prefeito afirmou que eram poucas as possibilidades para resolver o desequilíbrio financeiro das duas empresas que operam o sistema e que o subsídio, adotado por muitas cidades do país que enfrentam o mesmo problema, seria uma delas.

Belinati afirmou ainda que o volume de passageiros nos ônibus durante a pandemia caiu de 150 mil para pouco mais de 50 mil e que o subsídio estava sendo analisado tecnicamente pela CMTU.

Mas, nesta segunda-feira, durante inauguração de mais um trecho do Arco Leste, o prefeito negou que o Município vá conceder qualquer tipo de subsídio ao transporte público de Londrina. O prefeito disse ainda que, em vez disso, vai ser preciso readequar o sistema, afirmou que não abre mão da qualidade do transporte e que, para reequilibrar o sistema, não quer “uma tarifa lá em cima”.

Segundo Belinati, já nos próximos dias, os técnicos da CMTU e a Procuradoria do Município devem apresentar soluções para o problema.

O chamado reequilíbrio financeiro dos contratos começou a ser discutido entre as duas empresas responsáveis pelo transporte coletivo da cidade e a CMTU, que administra o sistema, logo após a greve do mês passado.