Com pouca arrecadação, pouco repasse de recursos dos governos estadual e federal as cidades menores sofrem para manter as despesas em dia. E após um ano de recesso econômico a maior preocupação de quem assume as cadeiras do executivo de cidades menores é sempre o caixa da prefeitura. Despesas com folha de pagamento e as contas que ficaram da gestão anterior.

As cidades da região como Ibiporã, Cambé, Rolândia e Tamarana começaram com o caixa “apertado”, mas com folha de pagamento dos servidores em dia.

Segundo o prefeito de Cambé, José do Carmo, do PTB, que assume a administração municipal pela quarta vez, o desafio é grande, mas o que se vê são despesas com fornecedores em dia. Os secretários do alto escalão ainda não foram todos nomeados. Entre as prioridades estão as pontes da cidade que foram derrubadas pelas chuvas de janeiro do ano passado.

Já o prefeito de Ibiporã, João Coloniezi, do PMDB, ressalta que não iniciou com o quadro de cargos de confiança nomeados por economia e contingenciamento, mas ressalta que os servidores e as contas estão em dia com a prefeitura, mas sem dinheiro em caixa.

Outra prefeitura que tem um prefeito novo, mas com um terceiro mandato à cumprir é Tamarana. O prefeito Beto Siena, do DEM, também revela ter assumido a cadeira com as contas em dia, mas diz ter desafios grandes na economia e quer juntar forças com Londrina e cidades da região para conquistar melhorias de infraestrutura.

Luiz Francisconi Neto, do PSDB, havia assumido a prefeitura de Rolândia em dezembro de 2015 em um mandato tampão. Segue com planejamento de uma gestão tampão já projetada para os próximos quatro anos. Os recursos para pontes danificadas e arrastadas pelas chuvas de janeiro do ano passado só chegaram agora e as obras já iniciam são pelo menos quatro pontes só em Rolândia.