A audiência pública realizada nessa segunda-feira (3), para debater o corte de 12,6% do orçamento da Secretaria de Assistência Social em 2026 ficou marcada por protestos nas galerias da Câmara Municipal e uma promessa de investimento de R$ 15 milhões por parte dos poderes executivo e legislativo da cidade.

O tema começou a gerar repercussão no final de agosto, quando a Prefeitura encaminhou à Câmara Municipal a Lei Orçamentária de 2026, onde previa um corte de quase R$ 17 milhões. A expectativa era que o valor fosse reajustado com um substitutivo, mas o corte foi mantido, gerando discussões entre entidades de assistência social e o poder executivo.

Horas antes da audiência, o prefeito Tiago Amaral se reuniu com alguns vereadores para confirmar a destinação de R$ 15 milhões adicionais para a assistência social no ano que vem. Desse total, R$ 4 milhões devem vir do orçamento do Legislativo e os R$ 11 milhões restantes de recursos do governo estadual do Paraná.

De acordo com o presidente da Câmara, vereador Emanoel (Republicanos), os R$ 4 milhões disponibilizados pela Câmara seriam da contratação de uma agência de publicidade para o ano que vem.

Emanoel ainda afirmou que essa destinação de recursos é necessária para amenizar o desfalque financeiro da assistência social.

Além dos R$ 4 milhões da Câmara, Tiago Amaral afirmou que outros R$ 11 milhões vão vir do governo do estado. É importante lembrar que essa verba destinada para a assistência social é um valor adicional no montante que será utilizado em 2026. O orçamento da pasta para o ano que vem permanece o mesmo determinado pela Lei Orçamentária, ou seja, pouco mais de R$ R$ 117 milhões.