A Prefeitura de Londrina publicou o edital do primeiro leilão de bens inservíveis pertencentes à administração municipal e que estavam guardados no antigo barracão do Instituto Brasileiro do Café (IBC). O espaço, que estava em estado de abandono há mais de duas décadas, começou a passar por um processo de reorganização neste ano.

O leilão está marcado para 15 de setembro, com início dos lances às 8h30, de forma on-line, pelo site do leiloeiro oficial credenciado. Ao todo, serão ofertados 115 lotes, avaliados em R$ 1.177.126,16. A maior parte é formada por veículos (81 no total ), incluindo carros de passeio, camionetes, kombis, motocicletas e caminhões. O restante é composto por sucatas e materiais sem uso, como pneus, peças automotivas, baterias, móveis, equipamentos de informática, eletroeletrônicos e maquinário. Os valores de avaliação variam de R$ 190 a R$ 40 mil.

Os lotes foram organizados conforme a natureza e o estado de conservação dos objetos. De acordo com o Controlador-Geral do Município, Guilherme Arruda, antes do leilão, os interessados poderão visitar o galpão do IBC para conhecer os bens presencialmente.

Este será o primeiro de uma série de leilões que deverão englobar cerca de 14 mil itens identificados no local. Segundo Arruda, a expectativa é que pelo menos três outros leilões aconteçam.

O objetivo da Prefeitura é liberar gradualmente o espaço físico do antigo IBC, que poderá ser destinado a novas finalidades, como um centro logístico de distribuição. De acordo com o Controlador-Geral, toda verba arrecadada será enviada aos cofres públicos do município e na sequência, repassadas às áreas de assistência social e saúde.

O trabalho foi conduzido por um grupo intersetorial formado por várias secretarias e órgãos municipais, que realizaram levantamento patrimonial, inventário, classificação e avaliação dos bens. De acordo com a Secretaria Municipal de Gestão Pública, a previsão é que os leilões e demais processos de desfazimento de materiais sejam concluídos até o primeiro semestre de 2026.

Itens que não forem vendidos poderão ser incluídos nos próximos editais ou, caso não haja interesse do público, destinados por meio de chamada pública de doação ou distribuição para pontos credenciados, conforme prevê a legislação.