Londrina pode fechar o ano de 2019 com cem novos médicos trabalhando nos postos de saúde. Pelo menos é o que espera a atual administração, que vê na convocação dos profissionais uma oportunidade única de pelo menos amenizar uma das principais reclamações das unidades básicas. O município chegou a anunciar um concurso público para a contratação dos médicos - 50 clínicos gerais 25 ginecologistas e 25 pediatras -, mas a baixa procura fez o poder público mudar de ideia. A intenção agora é fechar contrato com uma ou mais empresas especializadas para a prestação de serviço nas UBS. Ou seja, não vão ser contratados os profissionais de fato, mas as chamadas horas médicas.

Pelo edital, em fase de conclusão, os médicos cedidos pelas terceirizadas vão ter uma carga-horária de quatro a oito horas diárias, dependendo do dia da semana e do posto de saúde atendido. O processo de licitação foi lançado em setembro e é dividido em três lotes. O valor máximo que o município pretende gastar com a prestação de serviço gira em torno dos R$ 16,3 milhões, isso pelo período de um ano.

O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, não quis revelar detalhes da finalização do processo, mas garantiu que a contratação está na fase final e deve ser anunciada em breve pela prefeitura.

Uma das unidades a serem contempladas pelos novos médicos é a do distrito rural da Warta, reaberta aos usuários na última sexta-feira depois de uma ampla reforma. Atualmente, o posto conta com clínico geral apenas três vezes por semana.