PRF afirma que bombas de efeito moral só foram usadas em Jataizinho após policiais serem agredidos com pedras e garrafas
Manifestantes teriam desobedecido ordem judicial, invadido perímetro de segurança e ameaçado liberar cancelas do pedágio.
Foi a terceira manifestação realizada na praça de Jataizinho, em menos de um mês, contra o alto valor do pedágio. No caso dos carros, a tarifa é de R$ 23,70, o mais caro do estado. Os manifestantes também protestam contra a instalação de cancelas extras antes das cabines de cobrança.
Com a realização dos dois primeiros protestos, a Justiça de Ibiporã determinou que as forças de segurança estivessem no local neste domingo para garantir o funcionamento da praça, a segurança dos usuários, funcionários e dos próprios manifestantes e manter o caráter pacífico do protesto. Também foi definido um perímetro em torno da praça de pedágio para a realização da manifestação.
O inspetor-chefe do Policiamento e Fiscalização da PRF em Londrina, Vinícius Silva, afirma que os últimos dois protestos foram realizados sem ocorrências mais graves. Mas, dessa vez, os ânimos de alguns acabaram se acirrando e a Polícia de Choque da PM precisou ser chamada.
O inspetor diz ainda que o gás e as bombas de efeito moral só foram usados após algumas pessoas terem lançado, pedras, garrafas, rojões e bombas contra os policiais e ameaçarem partir para cima das cabines de cobrança para liberar as cancelas.
O inspetor-chefe do Policiamento da PRF diz que as câmeras da praça de pedágio devem ajudar a identificar vândalos e baderneiros. Mas, afirma também que é difícil apontar lideranças, já que, quase sempre, os agressores atuam infiltrados e insuflando os manifestantes.
O inspetor afirma ainda que as operações na praça de pedágio de Jataizinho vão continuar, para garantir o direito de ir e vir dos usuários e também o de manifestação pacífica das pessoas.