SEGUNDA, 24/10/2016, 19:04

Professores da rede estadual, servidores da UEL e policiais civis decidem manter a greve por tempo indeterminado

No Hospital das Clínicas apenas serviços essências passam a ser realizados a partir dessa terça-feira. Professores da UEL decidem na tarde de hoje, em assembleia, se mantém a greve.

Apesar de o governo do estado sinalizar a retirada da Assembleia Legislativa o projeto de lei que não pagaria o reajuste salarial dos servidores, previsto para ser pago a partir de janeiro de 2017, depois de um acordo na última greve, boa parte dos servidores do estado em assembleias já decidiram manter a greve por tempo indeterminado.  

De acordo com o presidente da Assuel Sindicato, Marcelo Seabra, que representa os servidores da UEL, os profissionais decidiram em assembleia por continuidade da greve de tempo indeterminado e paralisação de parte das atividades no Hospital das Clínicas a partir de hoje.

Já o sindicato que representa os professores da Universidade Estadual de Londrina – UEL, decide hoje, em assembleia, se mantém a greve ou não. A assembleia ficou marcada para as 2h30 da tarde, no campus da universidade.

De acordo com o diretor do Sindicato dos professores do estado, em Londrina, Antonio Marcos Gonçalves, a categoria não tem previsão de nova assembleia, mas já decidiu também por continuidade da greve por tempo indeterminado, para que a decisão seja mudada os professores querem novo acordo com o governo do estado e a retirada do projeto de lei que impossibilita o reajuste dos servidores.

Desde segunda-feira da semana passada os policiais civis do Paraná estão em greve. Em Londrina apenas casos graves e flagrantes estão sendo feitos. Segundo representantes do sindicato da categoria a decisão do governo do estado em retirar de votação a suspensão do reajuste salarial não muda nada em manter a greve. Ainda não tem previsão para uma assembleia geral da categoria, já que não há acordo com o governo.

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