QUARTA, 13/03/2019, 19:40

Promotor promete acionar a justiça contra o prefeito de Rolândia, que aditivou contrato com empresa que é denunciada em operação

MP não descarta novo pedido de afastamento de Luiz Francisconi

O promotor Renato de Lima Castro, coordenador do Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate a Improbidade Administrativa (Gepatria) se diz indignado com o aditivo, feito pela prefeitura de Rolândia, no contrato com uma empresa de transportes de Cambé. Isso porquê um dos donos está na lista de investigados na operação do Ministério Público (MP), que terminou no afastamento do prefeito de Rolândia, Luiz Francisconi Neto. Eles e mais servidores e ex-secretários municipais respondem pela acusação de prática de 35 crimes. Além disso, o promotor afirma que ele descumpriu uma medida cautelar, imposta pela justiça, que o proíbe de ter contato com os demais investigados.

Castro afirma que o MP vai acionar a justiça para que ela tenha conhecimento das irregularidades cometidas no município. A empresa de transportes coletivos, que teve o contrato aditivado presta serviço ao município desde 2015 e este foi o sexto aditivo.

O promotor analisa inclusive, se o MP vai pedir um novo afastamento dele da função de prefeito.

O prefeito nega irregularidades e justifica que, o serviço, por ser essencial, não poderia ser interrompido. E que a prefeitura não teria tempo hábil para abrir uma nova licitação, por isso, a necessidade desse aditivo.

Francisconi voltou ao cargo no dia 18 de fevereiro, por decisão judicial. Ele estava afastado desde setembro, quando foi deflagrada a operação do MP, que investiga um suposto esquema de pagamento de propina ao prefeito em troca de benefício de uma empresa no aluguel de um barracão municipal.

Por Claudia Lima

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