As primeiras medidas do prefeito de Londrina, Tiago Amaral (PSD), de absorver algumas secretarias, como a Secretaria da Mulher e Secretaria do Idoso dentro da Secretaria de Família e Desenvolvimento Social, segue repercutindo entre representantes e entidades.

O economista e coordenador do Centro de Estudos e Formação para o Envelhecimento (Cefe), Dácio Villar, que já foi presidente do Conselho Municipal do Direitos da Pessoa Idosa de Londrina, comentou sobre a decisão da nova gestão, para o representante, “Trata-se de um retrocesso civilizatório imenso”.

Entre os principais serviços realizados pela Secretaria Municipal do Idoso (SMI), órgão da Prefeitura do Município de Londrina instituído em 1999, é desenvolver um conjunto integrado de ações para o atendimento das necessidades das pessoas idosas (aquelas com 60 anos de idade ou mais), de acordo com o que determina a Política Nacional do Idoso, o Estatuto do Idoso e demais leis correlatas, buscando assegurar os direitos desta população e criando condições para a promoção de sua autonomia, integração e participação efetiva na família e na sociedade.
A Secretaria Municipal do Idoso (SMI) iniciou suas atividades em 08 de janeiro de 2000, sendo a primeira do gênero em todo o território brasileiro.

Por outro lado, o prefeito Tiago Amaral (PSD) garantiu em entrevista na semana passada (03), que mesmo após absorver algumas pastas, o importante é não faltar atendimento de qualidade.

Na época de sua criação, a população idosa de Londrina era em torno de 41 mil pessoas. Mais recentemente, porém, de acordo com os dados do Censo IBGE-2010, Londrina tem quase 66 mil pessoas com 60 anos ou mais, o que corresponde a cerca de 12,72% da população total da cidade, média maior que a nacional.
O representante dos idosos em Londrina, comenta ainda que faltou ao prefeito diálogo e conhecimento sobre a Secretaria do Idoso.

Assim, o objetivo principal da Secretaria Municipal do Idoso é desenvolver ações que permitam que a população londrinense envelheça com qualidade de vida, de forma digna e com seus direitos fundamentais (individuais e sociais) assegurados.