TERCA, 21/01/2020, 14:24

Responsável por empresas que acumulam sete obras públicas em Londrina garante que tem condições de dar conta de todo o serviço

Ele também explicou porque uma das obras, a construção do posto de saúde do jardim Santa Rita, sofreu atraso e esclareceu que não há nenhuma ilegalidade no fato de as duas terceirizadas fazerem parte de um mesmo grupo econômico.

Depois da CBN mostrar a situação das duas empresas que, atualmente, são responsáveis por sete obras públicas em Londrina, o dono de uma delas, Donizete Batista de Rezende, conversou com a reportagem e respondeu a todos os questionamentos levantados. Ele disse que é dono da Reconstrul Construções Civis e que o seu filho, Bruno Makino, responde pela outra empresa, Makino Construção Civis Ltda. O empreiteiro confirmou que as duas terceirizadas funcionam em um mesmo endereço e acrescentou que isso é comum no ramo da construção civil. O engenheiro também garantiu que não há nenhuma ilegalidade nisso, e que nunca as duas empresas participaram de um mesmo processo de licitação, o que é proibido por lei.

Encontramos Donizete na assinatura da ordem de serviço das obras do posto de saúde do conjunto Jamile Dequech, na zona sul. A Reconstrul cuida dessa e também das reformas das UBS do Marabá, do Eldorado e do Padovani, além da retomada das obras do Tecnocentro. A terceirizada tenta ainda vencer a licitação da construção da escola municipal do Residencial Vista Bela. Já a Makino faz, desde o ano passado, a construção do posto de saúde do jardim Santa Rita. Os serviços, juntos, devem gerar uma receita de mais de oito milhões de reais às empresas.  Apesar da demanda gigantesca, o empreiteiro garantiu que tem condições de realizar todas as obras.

Ele também comentou as dificuldades enfrentadas pela Makino para a execução dos trabalhos no jardim Santa Rita. A obra começou em abril do ano passado e, depois da aprovação de um aditivo em dezembro, precisa ser concluída até março. Donizete disse que, num primeiro momento, o problema foi a necessidade da realização de um aterramento no terreno que vai receber a unidade. Agora, conforme ele, a terceirizada está precisando readequar o projeto para a instalação da tubulação de ar-condicionado.

Por Guilherme Batista

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