Revitalização do Bosque avança junto com monitoramento da superpopulação de pombos
Objetivo é verificar se intervenções realizadas no espaço têm contribuído para a diminuição do número de aves
A retirada de árvores exóticas e aumento da iluminação com lâmpadas de LED estão entre as ações realizadas na revitalização do bosque e que estão sendo monitoradas por equipe de biólogos e técnicos da Secretária de Ambiente.
A ideia é coletar dados e observar se a intervenção urbana de revitalização da área está também contribuindo para diminuir a superlotação de pombas, que migram para o bosque principalmente no período noturno.
O odor causado pelas fezes das aves é principal bronca dos moradores e das pessoas que circulam no local, além do perigo de doenças respiratórias que podem ser causadas por fungos.
De acordo com o biólogo e gerente de Parques e Biodiversidade da Sema, Jonas Henrique Pugina, uma possível diminuição da presença de pombos no Bosque, relacionada às obras de revitalização. Segundo ele, algumas estratégias montadas e começam a surtir efeito, com diminuição de fezes e mal cheiro.
As observações apontam que os pombos utilizam o Bosque somente como dormitório, alimentando-se, durante o dia, na zona rural, onde há um grande volume de grãos. A conclusão é reforçada pelo fato de que as aves não constroem ninhos nas árvores do local. A retirada das arvores exóticas entre outras podas divide opiniões, mas está entre as medidas adotadas.
Além da retirada de árvores e aumento da iluminação Pugina não descarta outras ações para o controle da população dos pombos. Entretanto o biólogo admite que as pombas da espécie Zenaide Auricarata, conhecida com pomba amargosa se adaptam a qualquer ambiente.
A previsão é que as obras de revitalização do Bosque sejam entregues no mês de setembro.