QUINTA, 14/01/2021, 18:24

Revitalização do Bosque pode começar em até 30 dias

Prefeitura começou a analisar proposta recebida de empresa paulista para reforma completa do espaço, que têm valor máximo de R$ 2,5 milhões.

A única proposta apresentada na segunda tentativa da licitação para a reforma do Bosque Central, no valor de R$ 2,5 milhões, ficou dentro do teto estipulado pela Prefeitura e agora, se aprovada pela Secretaria Municipal de Gestão Pública, vai para uma nova fase, de análise da documentação. Na sequência, todo o material entregue pela empresa paulista San Pio Construtora Eireli será encaminhado para a Secretaria de Obras, que vai avaliar as planilhas apresentadas.

Segundo a pasta de Gestão Pública, caso a empresa cumpra todos os requisitos, a expectativa é de que a autorização para o início das obras saia em até 30 dias. A partir da assinatura da ordem de serviço, a construtora tem cinco meses para entregar o Bosque Central de Londrina totalmente revitalizado.

Quem mora ou trabalha na região, como Sérgio Silva, que é funcionário de um cartório na área central, destaca a história do Bosque para a cidade e espera que a reforma venha logo para que o espaço seja novamente frequentado pela população.

A primeira licitação do Bosque Central ocorreu em dezembro passado, mas precisou ser republicada por falta de interessados. Apesar disso, o edital foi relançado nas mesmas bases, sem nenhuma alteração. O problema da primeira Tomada de Preços sem interessados teria sido o período do recesso de fim de ano, avaliou a Secretaria de Obras.

Já Dirceu Camelotti, que é administrador de uma imobiliária no centro e passa pelo Bosque todos os dias, cita outro problema antigo e bem conhecido do londrinense.

As obras, de acordo com a Prefeitura, buscam preservar as características originais do Bosque Central e incluem áreas arborizadas, espaço para circulação de pedestres e ligação com as Praças 7 de Setembro e 1º de Maio. Além de nova iluminação na área central e nos caminhos, reforma da quadra poliesportiva, novos equipamentos para atividades físicas, e uma mini praça, entre outras melhorias.

O projeto urbanístico do novo Bosque foi feito pelo IPPUL e o trabalho teve como base as reivindicações da comunidade feitas em audiência pública.

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