O projeto de lei que trata da segunda etapa da reforma administrativa promovida pelo Governo do Estado deve ser protocolado na Assembleia Legislativa, na próxima segunda-feira. A informação foi confirmada, nesta quarta-feira, pelo governador Ratinho Júnior durante reunião com todo o secretariado, no Palácio Iguaçu. A proposta prevê a fusão de autarquias, a redução da estrutura administrativa e uma estimativa de corte anual de R$ 10 milhões nas despesas correntes.

Ratinho Júnior destacou a continuidade do processo de enxugamento da máquina como fundamental para conseguir ampliar os investimentos nos serviços públicos essenciais.

A primeira etapa da reestruturação administrativa reduziu o número de secretarias de 28 para 15 e eliminou 339 cargos. Uma economia anual, segundo o Governo, de mais de R$ 10,5 milhões. Além disso, ainda de acordo com o Palácio Iguaçu, com a renegociação e o cancelamento de contratos, o Estado economizou cerca de R$ 85 milhões.

O chefe da Casa Civil, Guto Silva, explica que a nova fase da reforma, que será protocolada na Assembleia na segunda-feira, vai ter quatro etapas e inicia pelo Fundepar, Paraná Projetos e Secretaria de Agricultura e Abastecimento, onde há meses o Governo negocia com entidades aqui da região a proposta de fusão do Iapar com a Emater e outros três órgãos da área.

O chefe da Casa Civil afirmou que quando a reforma estiver concluída, após uma terceira fase que ainda está por vir, o Estado vai conseguir poupar R$ 160 milhões nos quatro anos de gestão, só com cortes no custeio.

Na primeira fase da reforma, o governo extinguiu 261 dos 2.515 cargos em comissão da administração direta. Além de 49 funções de gestão pública e outros 29 cargos na Receita Estadual.