Os servidores técnicos da Universidade Estadual de Londrina e do Hospital Universitário decidiram, em assembleias realizadas nesta sexta-feira, que vão cruzar os braços a partir da próxima terça-feira, dia 3 de dezembro. A aprovação da paralisação é um protesto aos projetos do governo, já apresentados na Assembleia Legislativa, que preveem a reforma da previdência estadual.

A decisão faz a categoria se unir a outras diversas do funcionalismo estadual, como os professores da UEL e da Rede Estadual e os policiais civis, que também vão cruzar os braços na próxima semana. Os servidores pretendem se concentrar no Centro Cívico, em Curitiba, na próxima terça, com o objetivo de pressionar o governo a dialogar sobre a reforma antes de encaminhá-la para votação na Assembleia Legislativa. Quem explica é o presidente da Assuel Sindicato, Arnaldo Mello.

Ele destaca que, se aprovada, a reforma da previdência vai trazer uma série de prejuízos à categoria. A principal delas, conforme Mello, é o aumento, de 11% para 14%, da alíquota do imposto recolhido pelos servidores.

O sindicalista também garantiu que, apesar da greve, os funcionários vão manter uma escala de revezamento para evitar com que as atividades essenciais, prestadas pelo HU, Hospital das Clínicas e Hospital Veterinário da UEL, sejam afetadas.