QUARTA, 04/10/2023, 11:24

Setor de serviços é responsável por 86,5% dos empregos em Londrina no acumulado do ano

São diversas oportunidades criadas pelo setor terciário, mas segmento ainda sofre com falta de mão de obra e com a alta rotatividade.

De cada 10 vagas de trabalho criadas no ano em Londrina, mais de oito são oferecidas pelo setor de serviços. Uma olhada semanal no Portal da Agência do Trabalhador é possível checar esse cenário conferindo várias vagas de emprego formal com carteira assinada.

Camareira de hotel, cozinheiro geral, encanador, inspetor de alunos, jardineiro, motorista, entregador, zelador, técnico em segurança do trabalho e vigia e operador telemarketing. Muitas exigem apenas ensino médio completo.

Dados do Caged, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados mostram que neste ano até agora o setor de serviços tem sido responsável por manter a empregabilidade em alta. Foram criadas na cidade 5601 oportunidades de emprego, ou seja, 86% dos empregos com carteira assinada. Só em agosto, o segmento foi responsável por criar mais de 900 vagas.

Segundo o Secretário Municipal de Trabalho, emprego e renda, Gustavo Santos, os eventos corporativos e artísticos aumentaram em Londrina e tem oferecido muitas oportunidades, com aumento de shows, eventos culturais, gastronômicos, entre outros.

Apesar do aumento de oportunidades, o empresário local encontra  dificuldade em mão de obra para preencher essas vagas. Esse fator acaba limitando a expansão de negócios. É caso da empresária, Giovana Coatti, sócia da rede de lanchonetes. Segundo ela, neste segmento existe uma alta rotatividade.

Para a presidente do Londrina Convention & Visitors Bureau, Hérika Galli, as oportunidades de emprego no setor de serviços precisam ser acompanhadas de aprimoramento, com cursos de qualificação. A ideia é que a entidades do setor produtivo e o poder público aprimorem mecanismos para facilitar que essa mão de obra seja melhor aproveitada neste segmento, que cada vez mais cresce na região.

O setor de serviços no Brasil encerrou o primeiro semestre de 2023 com alta de 4,7% em sua atividade econômica, segundo o IBGE.

Por Guilherme Marconi

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