Sindicatos das universidades públicas da região aprovam estado de greve
Entidades devem convocar assembleia geral para aprovação de greve se o governador Beto Richa encaminhar à Assembleia Legislativa do Paraná projeto que corta reposições inflacionárias.
Servidores da UEL e de outras universidades da região definiram estratégias para fazer frente à proposta do governador Beto Richa que revoga a lei que garantiu aos servidores reposições inflacionárias anuais.
A proposta que ainda não foi protocolada na Assembleia Legislativa deve congelar os salários pelos próximos anos até 2018.
O Sindicato dos professores da UEL, da Unespar de Apucarana e da Uenp decidiu entrar em estado de greve. Não há paralisações nem greve previstas. Significa que os servidores podem chamar uma assembleia geral e aprovar uma paralisação a qualquer momento – um alerta ao governo, como explica presidente do Sindiprol-Aduel, Silvia Alapanian.
Já o Sindicado dos servidores técnico-administrativos aprovou, durante a assembleia do sindicato nesta terça-feira, o envio de uma caravana de servidores à Curitiba, caso a proposta seja votada na Assembleia Legislativa do Paraná
A ideia é pressionar os deputados e evitar que a lei das reposições salariais seja revogada como explica o presidente da Assuel, Marcelo Seabra
Os professores da rede estadual já estão em estado de greve.
Em Londrina, na semana passada o governador argumentou que deu mais de 10% de aumento aos servidores e que os cortes são necessários por conta da queda da arrecadação tributária, resultado da crise econômica.