O superintendente da Acesf, Leonilso Jaqueta, disse, em entrevista à CBN nesta quarta-feira (10), que a autarquia não tem condições de assumir o sepultamento de animais de estimação em Londrina. Ele lembrou que, atualmente, as equipes fazem cerca de 600 atendimentos por mês, já com um quadro enxuto de funcionários e numa estrutura abaixo da ideal. Seria impossível, no entendimento de Jaqueta, absorver a nova demanda. Por conta disso, o superintendente defendeu a criação de mais cemitérios e crematórios particulares voltados exclusivamente para o sepultamento e a cremação dos pets na cidade. A proposta, inclusive, já consta no novo Plano Diretor do município.

Entretanto, deve começar a tramitar em breve na Câmara um outro projeto, de autoria da vereadora Daniele Ziober (PP), que prevê que os pets sejam sepultados junto com os tutores nos cemitérios. Em relação a essa proposta, o superintendente da Acesf disse que haveria uma série de impeditivos para que ela saísse do papel, entre eles o alto volume de trabalho por parte dos coveiros e o período de até dois anos para a exumação dos animais, o que, no entendimento de Jaqueta, dificultaria a realização de novos sepultamentos nos jazigos.

Ele defendeu a realização de uma consulta pública junto à população para que seja encontrada a melhor forma de se viabilizar o projeto no município.