SEGUNDA, 07/03/2022, 16:08

Vereador quer reunião com a Casa Civil para discutir possível subsídio do Governo do Estado ao transporte coletivo de Londrina e região

Parlamentar evitou falar em valores, mas disse que repasse pode ajudar a diminuir ainda mais preço da tarifa na cidade. Coordenadora regional da Casa Civil afirma, por sua vez, que discussão ainda depende da criação do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado.

O vereador Eduardo Tominaga disse, em entrevista à CBN nesta segunda-feira (7), que entrou em contato com a coordenação da Casa Civil em Londrina pedindo pelo agendamento de uma reunião para a discussão de um possível subsídio do Governo do Estado ao transporte coletivo da cidade. O parlamentar também é autor de um requerimento, aprovado pela Câmara Municipal na sessão da última quinta-feira (3), que pede para o governo custear parte do sistema na região metropolitana de Londrina, assim como já é feito em Curitiba e região. Na capital, o valor do subsídio gira em torno dos R$ 150 milhões.

Tominaga evitou falar em valores, mas disse que o subsídio estadual poderia ajudar a reduzir ainda mais o valor da passagem de ônibus em Londrina. Atualmente, por conta de um subsídio de R$ 25 milhões da prefeitura, o usuário paga R$ 4,00 para andar de ônibus no município.

O vereador também disse que, no entendimento dele, os dois subsídios, um do município e o outro do Estado, podem ser aplicados ao mesmo tempo junto ao sistema.

Apesar disso, Tominaga reconheceu que a criação do subsídio depende de uma série de aspectos técnicos e legais, que, segundo ele, podem começar a ser discutidos na reunião requerida pelo vereador junto à Casa Civil. À CBN, a coordenadora do órgão na região de Londrina, Sandra Moya, ressaltou a importância da discussão, mas adiantou não ter competência para decidir pela aprovação ou não do repasse estadual ao transporte coletivo.

Sandra lembrou, ainda, que, na capital, o subsídio foi definido junto à Comec, que é a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba, e que Londrina e região ainda não contam com um órgão semelhante para discutir e regulamentar certos repasses. A implantação da Comel, segundo a coordenadora, depende da formulação do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado, que ainda está em fase de elaboração e, depois de pronto, vai ficar responsável por regular e acompanhar melhorias voltadas não só ao transporte público, mas também a outras diversas áreas importantes na região metropolitana de Londrina, como o uso e ocupação do solo e o saneamento básico.

Por Guilherme Batista

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