Apenas 7% das crianças londrinenses de 6 a 11 meses tomaram a dose zero da vacina do sarampo
Ministério da Saúde recomenda o reforço de ações para prevenir reintrodução da doença no país
A Prefeitura de Londrina recebeu um alerta do Ministério da Saúde sobre o risco de reintrodução do sarampo no Brasil e a necessidade de reforçar a vigilância epidemiológica e a imunização.
Em Londrina, apenas 7% das crianças de 6 a 11 meses foram imunizadas com a dose zero. Já entre o público geral com as duas doses de reforço, a cobertura vacinal é de pouco mais de 60%.
Diante disso, a Diretora de Vigilância em Saúde, Fernanda Fabrin, garantiu que tem elaborado orientações para todas as unidades de saúde do município, definindo estratégias de prevenção e controle.
Entre as medidas, está a aplicação da vacina contra o sarampo, incluindo a chamada “dose zero” para crianças de 6 a 11 meses. Antes, a primeira aplicação era feita somente a partir de 1 ano de idade. Também foi determinada a intensificação da busca por pessoas não vacinadas ou com esquema incompleto, abrangendo adolescentes, jovens e adultos, além de brasileiros que estudam na Bolívia, moradores de regiões de fronteira e visitantes que utilizam a rede pública.
Fabrin também afirmou que orientou todos os profissionais de saúde a tomarem a dose de complemento.
O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa, caracterizada por febre alta, tosse, coriza, irritação nos olhos e manchas vermelhas na pele que começam no rosto e se espalham pelo corpo. Pode causar complicações como pneumonia e encefalite.
A população deve manter o cartão de vacinação atualizado e procurar uma unidade de saúde em caso de suspeita da doença, para diagnóstico, tratamento e prevenção de complicações. Em Londrina, todas as unidades de saúde estão equipadas com vacinas contra o Sarampo.