SEGUNDA, 18/11/2019, 06:15

Apesar de impugnações, suspensões e republicação de edital, prefeito avalia concessão do transporte como positiva e afirma que novos contratos são mais justos e modernos

Belinati garante que, apesar das mesmas empresas terem vencido edital, Município agora tem instrumentos para monitorar qualidade dos serviços e cobrar melhorias no sistema.

Depois de um ano cheio de turbulências, com suspensão do edital, falta de interessados em um dos lotes da primeira licitação e prorrogações de contratos, o processo de concessão do transporte público de Londrina foi concluído e a novela parece ter chegado ao fim. A última concorrência para o serviço aqui na cidade foi realizada em 2004.

Com a assinatura da ordem de serviço pelas duas concessionárias, há duas semanas, o novo contrato do transporte público precisa entrar em vigor em no máximo 60 dias, até 5 de janeiro. Apesar disso, a expectativa da CMTU é iniciar o serviço ainda em dezembro, poucos dias antes do Natal. O valor da tarifa deve ficar em R$ 4,31, a média dos dois lotes. Mas a data-base dos motoristas, nos primeiros meses de 2020, pode elevar o preço da passagem dos ônibus.

As concessões têm validade de 15 anos e no caso da Londrisul, a participação de 17% nas linhas da cidade, subiu para 35%. O restante, 65%, ficou com a TCGL, que antes tinha mais de 80%.

Para o prefeito Marcelo Belinati, apesar das pedras no caminho, o processo de concessão foi extremamente positivo e corrige distorções, com um contrato mais justo, em que as margens de lucro foram reduzidas e passam a depender de indicadores de qualidade medidos pelo próprio usuário, e também mais moderno, já que a promessa é de uma série de melhorias nos ônibus.

O prefeito garante que, apesar das mesmas empresas terem vencido o edital, o Município agora tem instrumentos para monitorar a qualidade dos serviços e cobrar melhorias efetivas no sistema.

O novo contrato do lote 2 ficou em quase R$ 760 milhões e o do lote 1 em pouco mais de R$ 1,4 bilhão.

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