Após vistoria vereadores confirmam a entrega da Avenida Octávio Genta apenas para agosto de 2025
O custo total da obra é de mais de R$ 12 milhões. Data da entrega estava prevista para o dia 22 de julho
Após receberem denúncia sobre suposta falta de funcionários na obra, os vereadores da Comissão de Administração, Serviços Públicos, Fiscalização e Transparência da Câmara de Londrina realizaram, na manhã desta quarta-feira (2), uma vistoria na interligação das avenidas Octávio Genta e Waldemar Spranger, na zona sul.
O prolongamento da Octávio Genta começou em janeiro de 2024, com prazo inicial de 300 dias corridos, ou seja, a intervenção deveria ter sido entregue em novembro de 2024. Até a última medição feita pela Prefeitura, em 16 de junho deste ano, 75,8% do previsto em contrato havia sido executado. A obra recebeu dois aditivos de prazo, e a data de entrega passou para 22 de julho, mas a previsão é de que o cronograma termine apenas em agosto. O custo total é de R$ 12.232.518,17.
A comissão de vereadores constatou que o prazo de entrega, estipulado para o dia 22 de julho, não será cumprido. A justificativa repassada pelo encarregado da obra é que a construtora encontrou uma tubulação subterrânea de fios da Copel. Situação que foi confirmada pelo Secretário de Obras, Otávio Gomes.
Após a constatação, os vereadores participaram de uma reunião com o Secretário de Obras, Otávio Gomes. Ele confirmou que a obra deve demorar mais 45 dias e disse que, durante aproximadamente 20 dias, o ritmo da obra ficou mais lento devido à necessidade de desligamentos de energia que dependiam da Copel.
A Otávio Genta vai ligar a Avenida Waldemar Spranger à rotatória da Rodovia Mábio Gonçalves Palhano, ajudando a desafogar o trânsito na região. A empresa responsável pela intervenção é a Executar Comercial e Serviços Ltda. No primeiro pedido de ajuste no cronograma, a construtora justificou que alterações não previstas no projeto básico e obstáculos causados por terceiros dificultaram o trabalho.
Segundo a empresa responsável pela obra, a Copel teria atrasado a remoção e a adequação da rede elétrica na área da obra. Outro fator teria sido a recusa do proprietário de um posto de combustíveis próximo ao local em autorizar o acesso e as intervenções necessárias. Já no segundo pedido de aditivo, a empresa afirmou que o excesso de chuvas atrapalhou as atividades de pavimentação. A Prefeitura concedeu as alterações contratuais, mas o atraso na entrega ainda poderá ser punido com multas.