A Câmara Municipal de Alvorada do Sul retornou aos trabalhos, após recesso parlamentar, nesta semana com um vereador a menos. Isso porque desde do dia 8 de julho Diogo Michel Canata foi preso preventivamente, acusado de tráfico de drogas, após ser deflagrada uma operação coordenada pela Denarc.   As investigações da Polícia Civil apontaram que o vereador era o chefe da organização criminosa. O grupo vendia e distribuía drogas em cidades da região.

Por telefone, o presidente da Câmara Marcos Moura (DEM) disse que o Legislativo seguiu orientações do departamento jurídico e só irá convocar um suplente para ocupar a cadeira após 120 dias. É o que também afirmou o procurador jurídico da Casa, Hugo Benelli. Segundo o advogado, em caso de vacância o prazo previsto na Constituição Federal é de quatro meses. Ele também adiantou que desde o dia da prisão, há um mês, a Câmara suspendeu os pagamentos dos subsídios do vereador preso preventivamente.

Ainda segundo o procurador jurídico não há em curso no Legislativo pedido de cassação do mandato do parlamentar. Segundo ele, o mérito da prisão não foi avaliado pela Mesa Executiva da Câmara de Alvorada. Ele também informou pedido expedido pela Justiça para a prisão do vereador não tratou do afastamento permanente dele do cargo. Ou seja, caso Diogo Canata consiga um habeas corpus, ele poderá exercer a atividade parlamentar até final de dezembro quando encerra o mandato.

A CBN Londrina não conseguiu contato com a defesa do vereador. Diogo Canata estava no segundo mandato na Câmara de Alvorada do Sul.