Um projeto aprovado em primeira votação na noite de segunda-feira na Câmara Municipal de Santo Antônio da Platina, no Norte Pioneiro, está causando polêmica.
A casa aprovou, por 6 votos a 2,  o projeto que aumenta de 9 para 13 o número de vereadores a partir da próxima legislatura, que começa em 2025. 

O projeto foi apresentado por parlamentares que integram a Mesa Executiva da Câmara que afirmam que, pela quantidade de habitantes, Santo Antônio da Platina teria direito a mais representantes. Segundo o projeto, a Constituição permite até 13 vereadores para cidades de 30 mil até 50 mil habitantes. A cidade tem cerca de 46 mil pessoas de acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

A vereadora Mirian Rodrigues do Podemos foi um dos dois votos contrários ao projeto. De acordo com a parlamentar, a cidade não precisa de mais vereadores e a população nem quer isso. A vereadora disse que a representatividade na Câmara de Vereadores de Santo Antônio da Platina já é maior que a de Londrina.

De acordo com a contabilidade da Câmara, o impacto nas despesas anuais seria de R$ 26.573,69, em 2025; R$ 29.231,06, em 2026 e R$ 32.154,17, em 2027. O valor abrange o custo de salário e estrutura para ser usados pelos novos vereadores. Atualmente, cada vereador recebe R$ 4.900 de salário por mês.

A segunda votação será no dia 19 de junho. A vereadora Miriam Rodrigues espera que até lá os colegas mudem de ideia e reavaliem a necessidade do projeto.

A produção da CBN Londrina tentou falar com o presidente da Câmara de Vereadores de Santo Antônio da Platina, Edson Muniz, mas até o fechamento desta matéria, não obteve retorno.