A Central de Tratamento de Resíduos (CTR) de Londrina, localizada no distrito de Maravilha, zona sul da cidade, iniciou a construção de uma nova vala para o depósito de resíduos sólidos urbanos. A nova célula ocupará uma área de 36 mil m², o equivalente a cinco campos de futebol, e terá capacidade para receber até 600 mil toneladas de rejeitos.

Atualmente, o local conta com seis células ativas, que juntas já receberam cerca de 1,9 milhão de toneladas de lixo nos últimos 15 anos. A mais recente delas, aberta há três anos, está próxima de atingir sua capacidade máxima e deve durar apenas mais 14 meses. De acordo com Fernando Porfírio, Diretor de Operações da CMTU, a construção da sétima célula deve levar 12 meses e coincidir com a data limite da que está em uso.

A obra prevê a construção da nova célula em duas fases operacionais. Na primeira etapa, está projetado o recebimento de aproximadamente 380 mil toneladas de resíduos ao longo de 34 meses. A estrutura será totalmente impermeabilizada, com camadas de proteção que evitam o contato direto dos rejeitos com o solo, além de sistemas de drenagem para gases, chorume e água da chuva.

Mesmo com seis células em operação, apenas 18% da área disponível foi utilizada até agora. O plano da central prevê a construção de até 11 células, o que pode estender sua vida útil até o ano de 2041.

Além do aterro sanitário, o espaço também abriga áreas destinadas ao descarte de galhos, plantio de árvores nativas, preservação ambiental e tratamento de líquidos gerados pelos resíduos. A obra está orçada em R$ 4,295 milhões e tem prazo de conclusão de 12 meses, sob responsabilidade da empresa Kurica Ambiental S/A.