SEGUNDA, 31/01/2022, 14:49

Cesta básica inicia 2022 6,2% mais cara nos supermercados de Londrina

Entre dezembro e janeiro, os preços da batata e do tomate subiram 40% e 34% nos estabelecimentos, respectivamente. De acordo com pesquisa, uma família composta por quatro pessoas precisou desembolsar mais de 1.600 reais para comprar o conjunto de produtos.

A cesta básica iniciou o ano de 2022 6,2% mais cara nos supermercados de Londrina na comparação com o que havia sido registrado no último mês do ano passado. Entre dezembro e janeiro, o valor do conjunto dos 13 produtos pesquisados subiu de R$ 506,13 para R$ 537,49. No caso de uma família composta por quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças, foi preciso desembolsar R$ 1.612,48 para a aquisição da cesta. As informações foram levantadas pela tradicional pesquisa de preço realizada mensalmente em 11 supermercados da cidade pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas Aplicadas da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Em entrevista à CBN nesta segunda-feira (31), o coordenador da pesquisa, Marcos Rambalducci, disse que a alta no valor total foi puxada principalmente pela batata, pelo tomate e pelo café, que, no último mês, subiram 40,7%, 34,7% e 11,3% nas gôndolas dos supermercados, respectivamente. Ele também chamou a atenção para o preço da carne, que corresponde à quase metade do valor total do conjunto de produtos e ficou 3,3% mais caro no último mês.

Por outro lado, segundo o economista, produtos como o açúcar, que ficou 5% mais barato, o pão (4%) e o arroz (3,9%), ajudaram a impedir que o valor total da cesta subisse ainda mais no último mês. Para Rambalducci, o resultado dos próximos meses depende muito de como a safra e o setor produtivo vão se comportar diante dos altos índices de inflação e dos desafios impostos pelo clima.

Enquanto isso, o especialista orientou o consumidor a sempre realizar uma pesquisa de preço em dois ou mais supermercados antes de decidir pelas compras. Caso isso seja feito, conforme o levantamento de janeiro, a economia para a aquisição dos produtos pode chegar aos 25%.

Por Guilherme Batista

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