Uma prática muito mais do que perigosa e sim criminosa. O alerta é da CCR, a concessionária que assumiu a administração do aeroporto governador José Richa em Londrina. De acordo com a empresa em pouco mais de dois meses foram 8 relatos de pilotos registrando a interferência de raio laser em seus aviões nos momentos de pouso e decolagem em Londrina.

Segundo o CENIPA, órgão de prevenção e investigação de acidentes aeronáuticos, apontar um raio laser para um avião se enquadra no Artigo 261 do Código Penal Brasileiro. Esse artigo diz que o ato é um crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo. A pena prevista é de dois a cinco anos de prisão. Se houver acidente com mortes a pena é aumentada para 12 anos de prisão.

De acordo com os pilotos, no solo o raio laser pode parecer inofensivo. Quando atinge uma aeronave que está a muitos metros de altura a luz se multiplica de tamanho e intensidade podendo queimar a retina do piloto e até mesmo dificultando a visão dele no painel do avião e na pista. As consequências podem ser desastrosas

Nós tentamos contato com a concessionária que administra o aeroporto de Londrina pra saber mais detalhes dos flagrantes, mas até o fechamento desta reportagem não tivemos retorno.