QUARTA, 29/01/2020, 14:30

Confirmada primeira morte por dengue na região de Londrina neste ano

Idoso de 72 anos faleceu em Florestópolis vítima de dengue hemorrágica. No estado, já são sete óbitos registrados e quase onze mil casos confirmados.

A primeira morte por dengue na região de Londrina deste ano foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde em boletim divulgado nesta terça-feira. A vítima é um idoso de 72 anos, vítima de dengue hemorrágica em Florestópolis, cidade que enfrenta uma grave epidemia da doença desde o ano passado. O homem morreu no final de dezembro, mas a confirmação só saiu nos últimos dias.

Em todo o estado, já são sete óbitos confirmados desde julho do ano passado, quando se iniciou o atual ciclo epidemiológico da doença. Registraram mortes, além de Florestópolis, as cidades de Colorado e Itaguajé, na região de Maringá, Nova Cantu, na região de Campo Mourão, e Rondon, na região de Cianorte.

Quatro das sete mortes foram confirmadas neste último boletim. Todas elas, segundo o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, foram de pessoas com mais de sessenta anos e que já tinham outros problemas de saúde associados.

O boletim também registrou um aumento de quase 50% no número de casos confirmados. Em uma semana, o índice subiu de 7.618 para 10.882 confirmações. Além disso, dez novas cidades entraram na lista dos municípios paranaenses em situação de epidemia. Duas delas ficam na região de Londrina: Lupionópolis e, justamente, Florestópolis, que, com pouco mais de dez mil habitantes, tem 250 casos confirmados e quase 700 suspeitos de dengue. Para tentar amenizar a situação, a cidade atua com dez agentes de endemias, que, diariamente, visitam as casas dos moradores para eliminar possíveis focos do Aedes aegypti. O município também aguarda a liberação de cerca de R$ 15 mil para comprar insumos e equipamentos para reforçar as ações de combate ao mosquito transmissor.

Os mutirões de limpeza e ações de conscientização também foram reforçados em Londrina, que, apesar de ainda não ter sido enquadrada dentro do cenário de epidemia, já conta com 70 casos confirmados e mais de mil suspeitos registrados nas primeiras semanas de 2020. As mortes de duas mulheres continuam em investigação.

Por Guilherme Batista

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