A vistoria foi feita a pedido da presidência da Casa e avaliou toda a parte elétrica e hidráulica, além da estrutura do prédio, que tem mais de 40 anos e sofre com todo tipo de problema. A reforma já tem até dinheiro em caixa: R$ 15 milhões.

Segundo a Câmara, a vistoria vai subsidiar o termo de referência do edital da obra e especificar exatamente o que precisa ser feito.

Segundo o major, a principal preocupação é em relação a possíveis danos na estrutura do prédio, como uma grande rachadura. Outro problema são as infiltrações, principalmente no segundo andar da Câmara.

O assessor legislativo da presidência da Casa, engenheiro Ricardo Teixeira, diz que os problemas já são mais ou menos conhecidos. Mas o que chama mais atenção no dia a dia são algumas rachaduras.

Teixeira afirma que falar em risco iminente e interdição agora é prematuro, mas diz que diante da situação do prédio todos os problemas são urgentes.

O diretor geral da Câmara, Mark de Almeida, diz que a reforma vai ser bancada com pouco mais de R$ 15 milhões que estão no Fundo da Câmara.

A previsão inicial era fazer a reforma do prédio principal e um anexo, mas ele diz que vai ser preciso aguardar os relatórios da vistoria para saber se o dinheiro vai ser suficiente para as duas obras.

O relatório técnico da vistoria da Defesa Civil será entregue à Câmara nos próximos dias. Na semana que vem o prédio também vai passar por uma avaliação do Corpo de Bombeiros.