SEGUNDA, 30/08/2021, 17:48

Em um ano e meio, Paraná gastou R$ 1,3 bilhão em ações de enfrentamento contra o coronavírus

Boa parte dos recursos foi investida na abertura de novos leitos. Secretaria de Saúde começou a planejar ações para a retomada de atendimentos na chamada pós-pandemia, apesar de não descartar uma possível quarta onda da doença.

A Secretaria Estadual de Saúde realizou nesta segunda-feira (30) uma reunião com representantes das 22 Regionais de Saúde do estado com o objetivo de discutir ações que deverão ser colocadas em prática depois que a pandemia de coronavírus for superada. Durante o encontro, o secretário Beto Preto também aproveitou para prestar contas em relação aos recursos desembolsados pelo Estado no enfrentamento à Covid-19. Em um ano e meio, de acordo com ele, foram gastos mais de R$ 1,3 bilhão. Uma verba oriunda do Fundo Estadual de Saúde e que, conforme Beto Preto, foi aplicada na contratação de profissionais, compra de insumos e medicamentos e, principalmente, na abertura de novos leitos nos hospitais.

Uma parcela considerável das vagas foi desativada nas últimas semanas, junto com a queda dos números da pandemia no estado. Beto Preto garantiu, entretanto, que o governo tem condições de reativar os leitos caso seja necessário, alertando para a possibilidade de uma quarta onda da doença entre o final de setembro e a segunda quinzena do mês de outubro.

O secretário estadual de Saúde também falou sobre o legado criado pela pandemia especificamente no que diz respeito aos valores desembolsados pelo poder público junto aos prestadores de serviço para a contratação de leitos hospitalares.

Já em relação às chamadas ações pós-pandemia, Beto Preto falou sobre a retomada das cirurgias eletivas, que devem receber um investimento de R$ 50 milhões nos próximos meses, o tratamento das pessoas que tiveram sequelas variadas por conta do coronavírus, e, principalmente, sobre a importância do fortalecimento da chamada Atenção Básica, com o retorno de consultas e tratamentos diversos diretamente nos postos de saúde dos municípios.

O secretário adiantou, ainda, que o estado também vai ter que se preparar para campanhas de vacinação anuais contra o coronavírus, assim como o que ocorre atualmente com a gripe, por exemplo.

Por Guilherme Batista

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