À meia-noite de sábado, os moradores do Paraná, de mais nove estados e do Distrito Federal devem adiantar o relógio em uma hora. O horário de verão desse ano vale para todos os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e vai até 18 de fevereiro, o primeiro domingo logo após o carnaval.

Polêmicas à parte, entre os que gostam e os que não gostam dele, um dos objetivos do horário de verão é a economia de energia, de cerca de 0,5%, em função do maior aproveitamento da luz do sol. O gerente de Operação da Copel, Nelson Cuquel, afirma que a redução do consumo, mesmo que pequena, justifica a adoção do horário.

O governo até cogitou o fim do horário de verão depois que um estudo do Ministério de Minas e Energia teria revelado que o consumo está mais ligado à temperatura do que ao horário.

Nelson Cuquel avalia que a tese de que o horário de pico do sistema elétrico mudou para o início da tarde, por conta das altas temperaturas e do uso do ar-condicionado, não é verdade. E defende a mudança como benéfica.

Com a estiagem dos últimos meses e os reservatórios das hidrelétricas cada vez mais vazios, o governo voltou atrás e decidiu manter o horário de verão.

O gerente de Operação da Copel destaca o último mês de julho como o mais seco da história do Paraná.

O horário de verão brasileiro começou em 1931, mas ficou um tempo fora de uso. Em 2008, virou permanente e passou a valer sempre do terceiro domingo de outubro até o terceiro domingo do mês de fevereiro do ano seguinte.

Com ele, estados como Roraima e Rondônia passam a ficar duas horas atrasados em relação a Brasília. No Acre serão três horas.