QUARTA, 22/11/2023, 17:13

Hospitais da Zona Norte e da Zona Sul têm realizado uma média de mil cirurgias eletivas por mês em Londrina

Número foi revelado pelo secretário interino de Saúde, que garantiu que o Estado tem trabalhado para agilizar ainda mais os procedimentos. Ele também comentou o atual cenário da Covid-19, destacando a importância da vacinação contra a doença.

O secretário estadual interino de Saúde, César Neves, esteve em Londrina nesta quarta-feira (22) lançando a campanha estadual contra a dengue e, durante entrevista coletiva, foi questionado sobre outros assuntos, entre eles o trabalho que tem sido realizado pelo Estado para acabar com a fila de cirurgias eletivas. Durante a pandemia de coronavírus, os procedimentos foram suspensos e, consequentemente, se acumularam no sistema da Sesa. Quando as cirurgias voltaram a ser realizadas, no ano passado, pelo menos 200 mil paranaenses esperavam por elas.

Neves lembrou que o governo lançou um programa específico para atender os pacientes. Num primeiro momento, segundo ele, foram investidos R$ 150 milhões. O secretário contou que esse programa ganhou uma segunda fase, cujo investimento também será de R$ 150 milhões para a realização das cirurgias até o final do ano que vem.

Em Londrina, de acordo com ele, os procedimentos bancados pelo Estado estão sendo concentrados nos hospitais da Zona Norte e da Zona Sul, que, conforme destacou Neves, têm realizado uma média de mil cirurgias por mês. O secretário ressaltou a importância dos números, mas garantiu que é preciso realizar ainda mais para a fila ser zerada.

César Neves também comentou os números da Covid-19, que voltaram a disparar no estado nos últimos meses. Somente na última semana, foram registrados 3.165 casos e 34 mortes pela doença, três delas em Londrina. O secretário lembrou que o coronavírus conta com uma subvariante, mas que, felizmente, ela não tem refletido em aumento no número de internações. Apesar disso, ele fez um apelo para que a população mantenha em dia a vacinação contra a doença, lembrando que a cobertura com a bivalente está muito baixa e que as doses seguem disponíveis em todas as unidades básicas de saúde.

Por Guilherme Batista

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