QUARTA, 07/10/2020, 16:05

Liberação de parques e praças não vai alterar fiscalização da Guarda Municipal em Londrina

Secretário de Defesa Social garante que o foco dos trabalhos continua sendo o mesmo: o impedimento da realização de festas clandestinas, e que bares registrem aglomerações ou funcionem fora do horário permitido

No início desta semana, a prefeitura colocou um ponto final num período de cerca de 20 dias de medidas mais rígidas contra a pandemia de coronavírus em Londrina. O endurecimento das normas, com o fechamento de bares, parques e praças, veio acompanhado de uma fiscalização mais intensa por parte da Guarda Municipal, que, nas últimas semanas, interditou dezenas de estabelecimentos, acabou com baladas e festas clandestinas, e emitiu centenas de multas contra pessoas flagradas nestes locais. Somente na chamada Cachoeira do Tatu, na zona sul da cidade, mais de oitenta pessoas foram autuadas. A “tolerância zero” também foi utilizada na fiscalização contra quem foi encontrado andando pelas ruas da cidade sem máscaras.

O período de medidas mais duras chegou ao fim com a publicação de um decreto municipal autorizando a utilização das áreas públicas de lazer. Uma semana antes disso, o município também já tinha liberado a reabertura dos bares. Apesar da flexibilização, o secretário municipal de Defesa Social, coronel Pedro Ramos, garantiu que a fiscalização vai continuar a ser realizada na cidade. O foco dos trabalhos, conforme ele, é o mesmo: o impedimento da realização de festas clandestinas em chácaras e outros espaços para eventos, e que bares registrem aglomerações ou funcionem fora do horário permitido.

Atualmente, os estabelecimento precisam obedecer a uma série de critérios, que envolvem o distanciamento entre as mesas, operar com apenas 50% da capacidade total, e funcionar até as dez horas da noite. Ramos disse, ainda, que as equipes vão realizar patrulhamentos pelos parques da cidade, com o objetivo de conferir se os frequentadores estão utilizando máscaras. Ele lembra que a multa para quem for flagrado sem o acessório é de R$ 300, com o valor podendo dobrar em caso de reincidência.

Por Guilherme Batista

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