A 5G já é uma realidade em algumas capitais brasileiras, como São Paulo, Porto Alegre, Salvador e Brasília. Depois delas, o cronograma de implantação da tecnologia entra em uma nova etapa e começa a chegar aos municípios com população entre 500 mil e 1 milhão de habitantes.

Mas, para isso, as cidades precisam adequar suas leis para garantir a implantação de toda infraestrutura, de acordo com a legislação federal e as regras da Anatel, já que o 5G necessita de um número cinco vezes maior de antenas de transmissão do que o 4G.

Até agora, 160 cidades do país, que juntas respondem por mais de 30% da população brasileira, já aprovaram a reformulação de suas leis na área. A reportagem da CBN procurou a Câmara de Vereadores de Londrina, mas fomos informados pela assessoria que, por enquanto, não há projetos relativos ao tema tramitando na Casa.

Com 20 anos de experiência no setor de Telecom, o professor e sócio da Solintel Consultoria, Lacier Dias, diz que, mesmo no caso do 4G, Londrina ainda sente falta de um número maior de antenas.

Ele avalia ainda que a cidade está atrasada no processo para implantação do 5G e já deveria estar se movimentando para atualizar suas leis.

O consultor de telecomunicações diz ainda que, além das antenas, a tecnologia 5G tem outro gargalo em Londrina, o cabeamento em fibra ótica, sem falar em um problema nacional, a falta de dinheiro da população.

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações, todas as capitais brasileiras terão o sinal 5G até o fim de 2022. Mas, em Londrina, Lacier Dias diz que a tecnologia só deve chegar a partir de 2024.