SEXTA, 14/05/2021, 18:14

Londrina deve receber primeiras doses da vacina da Pfizer nesta segunda-feira

Segundo governador, quantitativo ainda é pequeno, mas lotes com volumes maiores do imunizante devem começar a ser distribuídos no segundo semestre.

O município vai contar com um novo reforço para imunização dos grupos prioritários. Além da CovidShield, produzida pela farmacêutica AstraZeneca, e da Coronavac, desenvolvida pela chinesa Sinovac e fabricada no Brasil pelo Instituo Butantan, o imunizante da norte-americana Pfizer vai integrar o conjunto de vacinas utilizadas na cidade contra o coronavírus.

O anúncio foi feito na sexta-feira pelo governador Ratinho Junior, em visita ao município para acompanhar o andamento das obras da Cidade Industrial e divulgar novos investimentos.

Das 67,8 mil unidades que chegaram ao Paraná, Londrina deve receber pouco menos de 6 mil doses da Pfizer, nesta segunda-feira. Ele admite que, por enquanto, o volume encaminhado é pequeno, mas considera que o quantitativo pode aumentar no próximo semestre, por conta de um acordo do governo federal com a farmacêutica.

O Paraná recebeu o primeiro lote do imunizante no início do mês, encaminhado pelo Ministério da Saúde. A orientação, até então, era de limitar o uso da vacina para a capital, por conta de especificações técnicas no armazenamento das doses, que demandam temperaturas próximas a -80º e, por isso, precisam ficar guardadas em ultracongeladores.

No entanto, o Governo do Estado optou por descentralizar este quantitativo para algumas cidades do interior. Em um primeiro momento, além de Londrina e Curitiba, Maringá e Cascavel vão receber doses da nova vacina. A distribuição entre os quatro municípios foi estabelecida a partir da estimativa populacional dos públicos-alvo nesta etapa da campanha de vacinação.

A logística para o recebimento, armazenagem e aplicação das doses ainda não está completamente definida e existem algumas possibilidades sendo estudadas pelo município. O secretário municipal de Saúde Felippe Machado afirma que o processo de aquisição do freezer necessário para guardar a vacina está avançando.

Ele ressalta, porém, que o imunizante pode ser encaminhado a Londrina já descongelado, quando a temperatura de armazenamento varia entre 2º e 8º graus. Em contrapartida, o período para aplicação dessas doses é reduzido para uma média de 4 a 5 dias.

O prefeito Marcelo Belinati confirmou a hipótese de que o município pode receber a vacina da Pfizer descongelada e afirma que está se preparando para aplicação das doses em tempo adequado. Mas ele garante que Londrina também tem a estrutura necessária para o armazenamento e lembra que o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), o antigo IAPAR, se colocou à disposição para guardar os frascos do imunizante.

O lote com doses da Pfizer deve ser destinado à primeira aplicação em pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas e pessoas com deficiência permanente. Além da vacina norte-americana, na última sexta-feira, o Paraná recebeu mais 62 mil unidades da Coronovac que vão complementar o cronograma de vacinação do estado.

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