SEGUNDA, 17/01/2022, 17:48

Londrina é a cidade do estado com o maior acumulado de vendas em 2021

Segundo pesquisa da Fecomércio, entre janeiro e outubro, o comércio local soma elevação de 21,5%. Resultado ajudou na retomada do varejo paranaense durante a pandemia.

Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (17) pela Fecomércio, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná, mostra que 2021 já pode ser considerado o ano da retomada do varejo paranaense. No acumulado até outubro, o comércio paranaense obteve crescimento de 9,89%, com alta em praticamente todos os setores. Em Londrina, o crescimento foi ainda mais expressivo, o que fez a cidade ser a com o maior acumulado de vendas de todo o estado.

Segundo a pesquisa, o comércio londrinense soma elevação de 21,58% de janeiro a outubro. Os setores locais com melhores resultados foram materiais de construção (36,33%), óticas, cine-foto-som (32,25%), calçados (28,11%) e concessionárias de veículos (22,34%). As informações são do coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio, Rodrigo Schmidt.

Em todo o estado, os setores com os melhores resultados foram o de cine-foto-som, com elevação nas vendas de 20,73% entre janeiro e outubro, calçados (20,16%), materiais de construção (19,68%), vestuário e tecidos (16,57%) e autopeças (16,12%). Somente as livrarias e papelarias ainda não conseguiram retomar o fluxo positivo de vendas e acumulam redução de 2,46%. Schmidt disse que o resultado positivo reflete não só a flexibilização e, posteriormente, o fim das restrições impostas pelo coronavírus, mas também a adaptação dos setores - e do próprio consumidor - em lidar com os desafios da pandemia.

Após dois meses de queda, em outubro o comércio paranaense cresceu 0,45% na comparação com setembro. Já em relação a outubro de 2020, o mês de 2021 teve vendas 7,21% menores. Tais reduções nas vendas estão relacionadas ao contexto econômico brasileiro, com aumento contínuo da inflação, o que tem elevado os preços ao consumidor. Inflação que, segundo o especialista do Fecomércio, deve continuar ditando o ritmo do mercado em 2022.

 

Com informações da assessoria da Fecomércio.

Por Guilherme Batista

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