Londrina conta agora com o Serviço de Acolhimento em República de Supervisão Moderada Assistida. Esta medida é uma parceria das secretarias de Saúde e Assistência Social para o acolhimento e o tratamento de pessoas em situação de rua que tenham dependência química e precisem de acompanhamento terapêutico para deixar essa situação.

O local tem capacidade para receber até 15 pessoas e tem acompanhamento técnico diário de profissionais como assistentes sociais, psicólogos, enfermeiros e educadores sociais com experiência comprovada com população em situação de rua ou na área de cuidados com pessoas com necessidades de saúde decorrentes do uso de substâncias psicoativas.

A secretária de Assistência social, Jacqueline Micali, lembra que já há outras repúblicas em Londrina. A diferença dessa é justamente o cuidado com o tratamento dessas pessoas abrigadas no local.

A estadia é de seis meses. Depois disso a pessoa é encaminhada no atendimento ambulatorial do CAPS e um acolhimento apenas da assistência social. Para selecionar quem vai para o acolhimento em República, há uma avaliação entre as pastas para discutir a condição.

A iniciativa recebe os encaminhamentos da Central de Vagas Unificadas da Política Municipal de Assistência Social de Londrina, por meio dos serviços de saúde e dos serviços socioassistenciais de média e alta complexidade da Assistência Social para a população em situação de rua. As ações estão sendo executadas desde agosto pela Organização da Sociedade Civil (OSC) Ministério de Missões e Adoração (MMA), com a coordenação geral da saúde e da assistência social municipal.