QUARTA, 08/12/2021, 08:50

Nos primeiros cinco meses do novo período epidemiológico, Paraná confirmou 478 casos da dengue no estado

Número é consideravelmente menor do que registrado na mesma época do ano passado. Por outro lado, secretário estadual de Saúde reforça importância do apoio da população para que taxas não voltem a subir.

Os índices relacionados à dengue continuam em queda no Paraná. Desde o início do novo ciclo de acompanhamento da doença, 478 casos foram registrados. No mesmo período do ano anterior, eram 1.247 confirmações, o que representa uma redução de 61% no número de positivações no estado.

No 16º informe técnico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), na tarde de terça-feira (7), foram 28 novos registros. Até o momento, 88 municípios tiveram ao menos um paciente com dengue. Deste total, 68 apresentaram casos autóctones, em que pessoas contraíram a doença na própria cidade em que moram. Na região de Londrina, 83 casos foram confirmados.

O recuo nos índices também é notado quando se observa a quantidade de quadros em investigação. No ano passado, o Paraná tinha 4.132 suspeitas. Já atualmente, este número fica perto de 1.600, apontando também para uma queda de mais 60% no indicador.

Apesar de o cenário ser menos preocupante, em relação ao período epidemiológico de 2020, o secretário estadual de Saúde Beto Preto reforça que a população deve continuar adotando ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. 

Entre as medidas necessárias para conter a doença, está a eliminação dos focos de reprodução do inseto, que se prolifera em água parada. Ele também destaca que os paranaenses devem redobrar a atenção durante o fim de ano, quando muitas pessoas viajam e podem deixar de fazer a manutenção dos quintais.

Ainda de acordo com a atualização do boletim estadual da dengue, o Paraná tem 10.664 notificações da doença. Este número é 53% menor do que o volume registrado no 16º informe do período epidemiológico anterior, quando 23.043 suspeitas foram registradas.

A Sesa orienta ainda que a população faça a limpeza adequada de caixas d’água, piscinas e de calhas. Também é preciso estar atento a objetos e materiais que podem se tornar focos do mosquito, como vasos de plantas, pneus e garrafas pet. A Secretaria recomenda ainda que potes utilizados para dar água a animais sejam lavados pelo menos duas vezes por semana.

COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS, REPÓRTER VICTOR ASSIS
 

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