SEGUNDA, 07/02/2022, 07:15

Obra para duplicação da PR-445 entre Londrina e Mauá da Serra esbarra na descoberta de sítio arqueológico

DER terá que fazer estudos preventivos que foram exigidos pelo Iphan.

Em Londrina, o secretário estadual de Infraestrura Sandro Alex, disse no último final de semana que o Governo do Paraná tem entendimento diferente do Iphan Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sobre dois sítios arqueológicos que poderão atrasar o inicio das obras de duplicação da PR-445 de Tamarana à Mauá da Serra.

A descoberta do local com vestígios de ocupação humana foi revelada por reportagem da RPC que mostram estudos sobre a existência de ao menos duas áreas que guardam registros de sociedades antigas e estariam bem próximas ao traçado das obras. 

Segundo Sandro Alex, a empresa responsável pela duplicação já poderá montar o canteiro de obras enquanto o DER faz estudos preventivos que foram exigidos pelo órgão.

A licitação para a duplicação da PR-445 foi concluída em novembro, e o custo do governo será de R$ 148 milhões. O consórcio da PR-445 é composto pelas empresas DP Barros Pavimentação e Construção e Tríade Pavimentações.

Os serviços serão iniciados na região de Mauá da Serra, sentido Londrina, pois concentra o maior número de obras de trincheiras e intervenções.

Além desse trecho Maua- Tamarana, ainda ficarão faltando aproximadamente 25 quilômetros do distrito de Irerê até Lerroville que não está contemplado nesta nova licitação. A duplicação deste trecho ainda está na fase da conclusão de projetos.

Sandro Alex também respondeu perguntas sobre o processo de pedágio. Isso porque na última semana os deputados Arilson Chiorato e Luiz Claudio Ramanelli entraram com uma  medida cautelar) no Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo a suspensão do processo de licitação do novo modelo de pedágio, que está em análise no órgão.  Os parlamentares citam que houve mudança de modelo econômico e também na ausência de documentos essenciais, como de projetos técnicos das obras e de estudos com os valores das desapropriações, entre outros. Ou seja, pedem nova audiência pública para debater alterações feitas no projeto original.  Já o secretário de infraestrutura defendeu a lisura e transparência do processo.

Por Guilherme Marconi

Comentários