QUINTA, 11/03/2021, 16:42

Paraná dá mais um passo para reconhecimento internacional como área livre de aftosa sem vacinação

Parecer favorável de comitê técnico da Organização Mundial de Saúde Animal foi penúltima etapa de processo que deve ser finalizado em maio.

O último foco de aftosa no Paraná foi em 2006 e só em 2019 a vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa foi interrompida. A partir dai o estado iniciou um trabalho de cadastramento do rebanho e o reconhecimento nacional como Área Livre pelo Ministério da Agricultura veio em agosto do ano passado.

Com o parecer favorável do comitê técnico da Organização Mundial de Saúde Animal, divulgado esta semana, o estado deu mais um passo para o reconhecimento, agora internacional como área livre de aftosa sem vacinação.

Chegar à última etapa deste processo, afirma o Secretário Estadual de Agricultura, Norberto Ortigara, representa um esforço das últimas cinco décadas do estado e dos produtores rurais, que conseguiram demonstrar que não há evidências de circulação dos três tipos de vírus que causam a aftosa no Paraná.

Ortigara avalia ainda que o reconhecimento de área livre de aftosa sem vacinação deve permitir ao estado um salto na produção e comercialização para o exterior, não só da carne bovina, mas também de outros tipos de proteína animal, já que o estado tem volume, escala e preço competitivo.

Também foram reconhecidos, na última quarta-feira, pelo comitê técnico da Organização Mundial de Saúde Animal os pedidos do Rio Grande do Sul e do bloco de estados que tem Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso, de reconhecimento como área livre de aftosa sem vacinação. A Sessão Geral da Assembleia Mundial da OIE ocorre entre 22 e 28 de maio deste ano.

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