A Secretaria Estadual de Saúde confirmou, em boletim divulgado nesta terça-feira (12), mais 5.162 casos e três mortes por dengue no Paraná. Desde o início do atual ciclo epidemiológico da doença, em agosto do ano passado, o estado soma 74 óbitos e 120.796 diagnósticos positivos de dengue. Há ainda 20.271 casos em investigação e 241.841 notificações.

Os três novos óbitos ocorreram entre os dias 30 de abril e 31 de maio deste ano. São três mulheres, com idades entre 78 e 87 anos. Todas tinham comorbidades. Foram confirmadas duas mortes em Marechal Cândido Rondon, no oeste, e uma em Cianorte, no noroeste do estado.

Dos 385 municípios com notificações, 357 tiveram casos confirmados e 316 registraram autoctonia, quando a dengue é contraída no município de residência. Apesar de o estado seguir em estado de epidemia, a região de Londrina afastou, nas últimas semanas, o risco de um surto da doença.

Tanto é que a 17ª Regional de Saúde, responsável pelos municípios da região, conseguiu estabilizar o número de casos e mortes por dengue. Desde agosto, foram confirmados 2.875 diagnósticos e “apenas” oito óbitos. Os números são bem menores na comparação, por exemplo, com os registrados pela 10ª Regional de Saúde, em Cascavel, que, no mesmo período, somou quase 18 mil casos confirmados e 15 mortes.

Apesar disso, os esforços contra o mosquito transmissor continuam na cidade. Com 1.536 casos e duas mortes por dengue confirmadas este ano, a cidade finaliza a análise do 3º Liraa, Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti, deste ano. Os agentes de endemias visitaram 11 mil imóveis na última semana, e os dados coletados deverão ser apresentados em breve.

No segundo Liraa, em abril, Londrina apresentou índice de 7,8%. Ou seja, a cada 100 casas visitadas pelas equipes, quase oito apresentavam focos do mosquito da dengue. De lá para cá, o município intensificou as visitas nos bairros mais problemáticos, inclusive com a aplicação de fumacê. A expectativa é de que o índice de infestação tenha caído consideravelmente no município nos últimos meses.

Apesar disso, o secretário estadual de Saúde, César Neves, pediu para que a população continue com os cuidados redobrados contra a doença, principalmente nos quintais das casas.

Com informações da Agência Estadual de Notícias.