QUARTA, 08/06/2022, 12:10

Polícia prende três homens suspeitos de participar de assalto a bobinas de cobre em depósito da Copel em Londrina.

Operação cumpriu ainda 13 mandados de busca e apreendeu documentos e veículos de residências usadas pelo grupo. Os criminosos agiam fortemente armado e teriam atuado ainda em roubo de materiais elétricos contra empresas de construção civil.

Três homens suspeitos de participar em assaltos ao depósito da Copel foram presos preventivamente pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (8) em Londrina. Foram cumpridos também 13 mandados de busca e apreensão em mais uma fase da Operação Sandes, que investigou por sete meses roubos de cobre e outros materiais elétricos na região norte do Estado.

Os criminosos são responsáveis por dois assaltos ao depósito da Copel em Londrina quando levaram cerca 5 toneladas de bobinas de cobre. Em fevereiro um vigia foi rendido e foram levados os materiais da companhia elétrica. 45 dias o depósito da estatal foi invadido novamente. Em assalto cinematográfico, usando uniforme da empresa, os assaltantes voltaram fortemente armados renderam funcionários por cerca de 11 horas e usaram três caminhões, sendo um bitrem, um baú e um furgão  para transportar a mercadoria roubada.

O mesmo grupo estaria ligado ao roubo a outras três empresas de materiais de construção que tiveram materiais elétricos roubados, como cobre e transformadores de energia que somam cerca de R$ 1 milhão em prejuízo às vítimas.

O delegado da Polícia Civil, Rafael Souza Pinto, informou que os presos têm passagens policiais por crimes graves, incluindo roubos a bancos em pequenos municípios com uso de armamento, denominado como ‘novo cangaço’. Dois dos três presos, usavam tornozeleira eletrônica e um deles tinha seis condenações. 

Noventa policiais civis participaram das buscas realizadas e apreenderam veículos e outros objetos relacionados às práticas criminosas investigadas. A próxima fase da investigação tem como alvo os receptadores já que o furto desse material de cobre de alto valor agregado era feito sob encomenda, segundo a investigação. 

Os suspeitos, presos preventivamente, foram interrogados e encaminhados ao sistema prisional. 

Por Guilherme Marconi

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